segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Loucura?




       Por o nome de seu filho de Mayconswel, é loucura?
       Acreditar em alienígenas, é loucura?
       Matar os cachorros da vizinha porquê eles não param de latir, é loucura?
       Espancar a vizinha por ela ter vindo tirar satisfações pelo fato de eu ter matado os cachorros dela, é loucura?
       Se jogar de cima de um arranha-céu sem paraquedas, é loucura?
       Sair na rua, nu, metralhando todo mundo e dizendo que seu nome é Mayconswel, é loucura?
       Ter que tomar conta de sobrinho de oito anos chamado João Pedro, que te xinga, que te bate, te perturba e que te da vontade de matá-lo, é loucura?
       Bom, a minha resposta para todas essas perguntas, é não sei, mas, se a resposta da última pergunta for sim, pois eu tenho certeza de que sou louco.
       Para muitos, tudo que a sociedade considera errado ou não está acostumada a ver, é considerado loucura, como o casamento gay. Para muitos, qualquer tipo de psicose é considerado loucura, como a esquizofrenia. Para muitos, tudo aquilo que está próximo do extremo ou é muito radical, é considerado loucura, como saltar de skate sobre um enorme tanque d’água cheio de tubarões.
       Para mim, não amar é considerado loucura, como não amar a si próprio, não amar sua família, não amar seus amigos e não amar a vida.

Julio Machado Correia  

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