Por o nome
de seu filho de Mayconswel, é loucura?
Acreditar em
alienígenas, é loucura?
Matar os
cachorros da vizinha porquê eles não param de latir, é loucura?
Espancar a
vizinha por ela ter vindo tirar satisfações pelo fato de eu ter matado os
cachorros dela, é loucura?
Se jogar de
cima de um arranha-céu sem paraquedas, é loucura?
Sair na rua,
nu, metralhando todo mundo e dizendo que seu nome é Mayconswel, é loucura?
Ter que
tomar conta de sobrinho de oito anos chamado João Pedro, que te xinga, que te
bate, te perturba e que te da vontade de matá-lo, é loucura?
Bom, a minha
resposta para todas essas perguntas, é não sei, mas, se a resposta da última
pergunta for sim, pois eu tenho certeza de que sou louco.
Para muitos,
tudo que a sociedade considera errado ou não está acostumada a ver, é
considerado loucura, como o casamento gay. Para muitos, qualquer tipo de
psicose é considerado loucura, como a esquizofrenia. Para muitos, tudo aquilo
que está próximo do extremo ou é muito radical, é considerado loucura, como
saltar de skate sobre um enorme tanque d’água cheio de tubarões.
Para mim,
não amar é considerado loucura, como não amar a si próprio, não amar sua
família, não amar seus amigos e não amar a vida.
Julio
Machado Correia
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